SERVIÇOS
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Medição eletroquímica pré/pós tratamento
O concreto armado é utilizado em todo o mundo, como líder dos materiais de construção, seja em estruturas públicas ou privadas. Apesar de sua inigualável resistência mecânica, vários processos inter-relacionados respondem por sua degradação progressiva, e a corrosão provavelmente é a principal. Trata-se de processo eletroquímico que só pode ser monitorado, avaliado e neutralizado com métodos eletroquímicos. De um modo geral, avalia-se a corrosão, com base no aspecto visual do concreto armado, com manchas de óxidos ou mesmo desplacamentos do cobrimento. No entanto, quando os sintomas são visuais, já há presença de danos na estrutura. Torna-se interessante, portanto, evitar esta condição com medições eletroquímicas, utilizando-se uma semi-pilha de cobre/sulfato de cobre com multímetro/voltímetro adequado, para identificar potenciais de corrosão e sua abrangência nas peças estruturais. A corrosão, de natureza eletroquímica, só pode ser neutralizada com processo idêntico, no caso a proteção catódica. Tratamentos a base de massas e pinturas inibidoras só pioram o estado da corrosão. A proteção catódica é feita com anodos galvânicos específicos. A Rogertec, desenvolvedora de tecnologia, na área de proteção catódica para o concreto armado, dispõe de anodos específicos e equipamentos para medição, in situ, dos potenciais de corrosão e dos potenciais de proteção, oferecendo total assessoria técnica.
 Resistividade elétrica dos concretos
A medição da resistividade elétrica superficial do concreto, é realizada de acordo com o procedimento descrito pela norma T 358-17 (AASHTO, 2017). Observou-se que a substituição parcial de cimento Portland por escória de alto forno proporcionou, em todos os cenários analisados, expressivos aumentos dos valores da resistividade elétrica do concreto. Outrossim, percebeu-se que as melhorias verificadas foram intensificadas com o aumento do teor de escória, utilizado na concepção do concreto, visto que a adição de 30%, possibilitou a elevação dos valores da resistividade elétrica, em até 4,5 vezes, enquanto a incorporação de 60% de escória propiciou o incremento de até 7,5 vezes nestes valores, em relação aos concretos de referência sem adição de escória.
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Medição do teor de cloretos
A questão da contaminação por cloretos
A construção de estruturas de concreto armado próximos ao mar, implica na exposição a maresia e, consequentemente, aos cloretos. Fatores como o vento, a rugosidade superficial, a distância em relação ao mar e a capacidade da superfície do concreto de capturar esses íons, são importantes. Em estruturas marítimas, quando o concreto relativamente seco, é exposto a água salgada, há absorção relativamente rápida. Os ciclos de molhagem e secagem intermitentes, comuns na zona de respingos, acumulam sucessivamente altas concentrações de cloretos.            
Concentração de cloretos no ambiente (teor crítico de cloretos)
A penetração de íons cloreto até a região da armadura não representa, por si só, o início do processo corrosivo. Uma certa quantidade de íons cloretos, pode ser tolerada sem riscos de corrosão, uma vez que, após reagirem com os aluminatos, provenientes do clínquer, não estarão livres para atacar o filme passivador. Esta quantidade é regularmente tratada como limite ou teor crítico de cloretos e depende de diversas variáveis, relacionadas com o meio ambiente, as características dos materiais e a interface aço-concreto. Em função deste fato e da notória agressividade dos íons cloretos às armaduras das estruturas de concreto, tem-se procurado limitar nos projetos o teor máximo de presença destes íons, de modo a reduzir a possibilidade de instauração de processos corrosivos. A melhor forma de representar o teor crítico de cloretos seria por meio da relação Cl- /OH- , já que tal relação é diretamente responsável pela estabilidade da película passivadora das armaduras.